10/08/20

Revista INVADE

 



Revista INVADE! lança segundo número!

 

Está disponível o segundo número da revista INVADE! Património. Turismo . Lazer, uma edição da Rota Histórica das Linhas de Torres cujo objetivo é divulgar o património das Linhas de Torres Vedras, inserido num território rico em cultura, memória e experiências inesquecíveis, onde a histórica dos sítios se cruza com a gastronomia, os vinhos, o golf, as atividades equestres, pedestres e desportivas, entre outras experiências.



A revista pode ser encontrada nos postos de turismo dos municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira e nos respetivos Centros de Interpretação das Linhas de Torres, bem como em agentes de hotelaria, restauração e animação turística da região.

Veja a revista aqui 



29/03/19

JÁ SAIU EM DIÁRIO DA REPÚBLICA!


O link para o site da Direcção Geral do Património Cultural que noticia a saída em Diário da República do Decreto  que classifica como MONUMENTO NACIONAL a 1ª e 2ª Linhas de Torres Vedras:

Conjunto das 1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres Vedras Foi publicado no Diário da República n.º 61/2019, Série I de 2019-03-27, o Decreto n.º 10/2019, que classifica como «monumento nacional» o conjunto das 1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres Vedras.

E já agora o Decreto:

Decreto n.º 10/2019

 Publicação: Diário da República n.º 61/2019, Série I de 2019-03-27
  •  Emissor:Presidência do Conselho de Ministros
  •  Entidade Proponente:Cultura
  •  Tipo de Diploma:Decreto
  •  Número:10/2019
  •  Páginas:1720 - 1725
 Versão pdf: Descarregar 

25/03/19

LINHAS DE TORRES VEDRAS - MONUMENTO NACIONAL





Presidente da República promulga decreto que classifica 

Linhas de Torres Vedras como Monumento Nacional
21/3/2019

O Presidente da República promulgou o decreto que classifica Linhas de Torres Vedras como Monumento Nacional. O local recebe por ano cerca de 10 mil visitantes.
ARTUR ROCHA/LUSA

O Presidente da República promulgou esta quinta-feira o decreto que classifica como Monumento Nacional os fortes e estradas militares construídos há mais de 200 anos para defender Lisboa das invasões francesas, que integram as chamadas Linhas de Torres Vedras.
De acordo com o site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa “assinou o decreto do Governo que classifica como Monumento Nacional o conjunto das primeiras e segundas Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular”.
O decreto tinha sido aprovado no Conselho de Ministros da semana passada.
Para o Governo, “a classificação deste conjunto de obras militares reforça um longo processo de preservação física da memória material e imaterial deste sistema defensivo, reconhecendo, entre outros critérios, o génio do respetivo criador e o interesse como testemunho notável de vivências ou factos históricos”.
“A aprovação peca por tardia, mas os municípios veem com muita satisfação esta classificação, porque é uma mais-valia para a salvaguarda deste património tão importante para o país e para o promovermos enquanto produto turístico”, disse à agência Lusa o presidente da Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres, José Alberto Quintino.

A classificação como Monumento Nacional foi proposta há um ano ao Governo pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

A candidatura integrou 128 estruturas militares, como fortes e estradas militares, das primeira e segunda linhas defensivas, mas só 114 foram classificados, tendo 14 ficado de fora por se encontrarem degradados ou destruídos.
Além da classificação como património nacional, vai ser criada uma zona especial de proteção em volta de cada uma das estruturas.
Há oito anos que a Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres, que integra as câmaras de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pedia a sua inclusão no inventário do património nacional.
As Linhas de Torres Vedras foram construídas sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das invasões francesas, para defender Lisboa das forças napoleónicas entre 1807 e 1814, durante a Guerra Peninsular.
Em 2010, ano em que se comemoraram os 200 anos da construção das linhas defensivas, foram inauguradas obras de recuperação a que foram sujeitas e centros de interpretação, um investimento estimado em cerca de seis milhões de euros.
Em 2014, a empreitada de desmatação, recuperação e reabilitação dos fortes venceu o prémio Europa Nostra, na categoria “Conservação”.
Nesse ano, a Assembleia da República instituiu o dia 20 de outubro como o Dia Nacional das Linhas de Torres. As Linhas de Torres recebem por ano cerca de 10 mil visitantes.



14/03/19

FINALMENTE: LINHAS DE TORRES VEDRAS É MONUMENTO NACIONAL


Há dias tínhamos referido que tardava a decisão sobre a classificação das Linhas de Torres Vedras como Monumento Nacional.
A decisão foi tomada no Conselho de Ministros  de hoje, dia 14 de Março, conforme lemos no

Comunicado do Conselho de Ministros de 14 de março de 2019

(...)
8. Foi aprovado o decreto que classifica como "monumento nacional" o conjunto das 1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres Vedras, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

A classificação deste conjunto de obras militares reforça um longo processo de preservação física da memória material e imaterial deste sistema defensivo, reconhecendo, entre outros critérios, o génio do respetivo criador e o interesse como testemunho notável de vivências ou factos históricos.


 

10/03/19

PARA QUANDO A CLASSIFICAÇÃO DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS?


É a pergunta que nos fazem com frequência.
Hoje - 10 Março 2019 - voltámos a consultar a página da DGPC - Direcção Geral do Património Cultural e o texto que encontrámos pode ser lido aqui:

http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/17662366

Pela transcrição, conhecemos as fases do processo:

Situação Actual
Em Vias de Classificação
Categoria de Protecção
Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura)
Cronologia
Anúncio n.º 102/2018, DR, 2.ª série, n.º 120, de 25-06-2018 (ver Anúncio)
Despacho de concordância de 1-03-2018 da diretora-geral da DGPC, revogando o despacho de abertura relativamente a 15 obras militares a retirar do conjunto a classificar
Parecer favorável de 21-02-2018 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura
Nova proposta de 29-11-2017 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC
Entre 9 e 21-08-2017 as seis CM enviaram pareceres favoráveis em relação à classificação e propostas de alteração relativamente às restrições
Em 8-06-2017 foi solicitado parecer às seis CM envolvidas
Proposta de 24-04-2017 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC para a classificação como CIN/MN e as restrições a fixar
Anúncio n.º 12/2013, DR, 2.ª série, n.º 9, de 14-01-2013 (ver Anúncio)
Despacho de abertura de 20-12-2012 da diretora-geral da DGPC
Parecer de 22-10-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura
Proposta de 18-10-2012 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a abertura de procedimento de classificação

O anúncio de abertura no Diário da República pode ser visto aqui:

https://dre.pt/application/conteudo/115573880

Aguardemos.


03/03/18

LINHAS DE TORRES EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO COMO MONUMENTO NACIONAL





A notícia divulgada pela agência LUSA e recolhida aqui, está errada.

https://www.dn.pt/portugal/interior/fortes-construidos-ha-200-anos-para-travar-tropas-francesas-sao-monumento-nacional-9156165.html



O processo de classificação ainda não está concluído.


                                                            Forte do Paço - Torres Vedras
                                     Situado perto da foz do rio Sizandro, faz parte da 3ª Linha

(Foto @ Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras)

08/07/17

VISITA AO CENTRO INTERPRETATIVO DAS LINHAS DE TORRES NO FORTE DE S. VICENTE EM TORRES VEDRAS



Assim era a capela de S. Vicente nos anos 70 do séc. XX. Paredes derrubadas e um marco geodésico na cúpula da capela-mor.
Na década seguinte fizeram-se obras. O resultado foi uma reconstrução que causou polémica pois não teria respeitado a traça antiga.






Maqueta na Feira de S. Pedro de 2010, da autoria de José Pedro Sobreiro e Carlos Ferreira, da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras. Feita à escala, reproduz o reduto 21 do Forte de S. Vicente.

No dia 1 de Julho de 2010 foi inaugurado o novo Centro de Interpretação das Linhas de Torres, no interior da capela:













Numa sala ao lado fez-se um pequeno auditório onde se projecta um filme de 20 minutos que documenta o que são as Linhas de Torres Vedras.

........................................................................

A NOSSA APRECIAÇÃO 

Aspectos negativos: 

- O espaço é reduzido, o que limita a exposição de conteúdos.
- Situa-se longe do centro da cidade, o que dificulta as visitas, nomeadamente das escolas.

Aspectos positivos:

- A escassez do espaço aguçou o engenho para sintetizar o essencial das Linhas de Torres Vedras.
- Os painéis estão bem concebidos e são de fácil leitura. Destaque para o das caricaturas, uma ideia feliz.
- A maqueta dos telégrafos está muito bem feita e é atraente logo para quem entra.
- O documentário tem um bom texto, com adequada ilustração  de sequências de cenas retiradas do filme Linhas de Wellington.
(Provando que o tal filme, depurado das historietas despropositadas que lá aparecem, até tem aspectos interessantes...).
- A localização tem a grande vantagem de permitir uma excelente leitura da paisagem para poente - onde se situam os fortes da bacia do Sizandro - e para sul - onde se avista o monte do Socorro.


07/07/17

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS INAUGURADO NO SÁBADO [1 DE JULHO DE 2017]



A Câmara de Torres Vedras inaugura no sábado [1 de Julho 2017] o Centro de Interpretação das Linhas de Torres Vedras, fortificações construídas há 200 anos para defender Lisboa das tropas francesas.
"A exposição que o centro alberga procura valorizar o papel fulcral do sistema defensivo das Linhas de Torres para o desfecho da Guerra Peninsular e proporcionar ferramentas ao visitante para uma maior fruição do património", afirmou a vereadora da Cultura, Ana Umbelino, à agência Lusa.
Até aqui, o município possuía apenas um núcleo dedicado à temática no Museu Municipal Leonel Trindade, também em Torres Vedras (distrito de Lisboa).
Por isso, decidiu investir 115 mil euros a requalificar o Forte de São Vicente, localizado numa das principais estruturas militares daquele sistema defensivo, na periferia da cidade, para albergar o centro de interpretação.
"A abertura do centro é um sinal inequívoco da aposta do município nas Linhas de Torres Vedras enquanto produto turístico-cultural capaz de projetar a região internacionalmente", sublinhou a autarca, frisando que, com este investimento, o município quer atrair mais visitantes, sobretudo estrangeiros.
A autarquia quer fazer deste novo espaço uma âncora "na organização de percursos e roteiros de visitação" e uma "porta de entrada" para os turistas que visitam aquele património.
O investimento pretende ainda homenagear os milhares de portugueses que construíram mais de uma centena de fortificações ou que foram atingidos pela política de terra queimada e que, com grande sacrifício, deixaram as suas casas e colheitas e partiram rumo a Lisboa, contribuindo para a vitória luso-britânica.



O centro de interpretação dispõe de infografias, maquetas, peças museológicas da coleção do Museu Municipal de Torres Vedras e recursos audiovisuais e multimédia, como um documentário, com enquadramento histórico da época e com destaque para a terceira invasão francesa.
As Linhas de Torres Vedras designam o conjunto das 152 fortificações e estradas militares espalhados pelos concelhos Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.
As estruturas foram construídas há 200 anos sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas, no período das invasões francesas, para defender Lisboa das forças napoleónicas entre 1807 e 1814.
De acordo com a Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres, por ano recebem 10 mil visitantes


 (In: Diário de Notícias, 28/6/2017)

...........................................................................

Do site da Câmara M. Torres Vedras:


Ver também:



PLATAFORMA INTERMUNICIPAL PARA A S LINHAS DE TORRES







http://www.cilt.pt/pt/rhlt



Quem Somos

A Rota Histórica das Linhas de Torres é uma Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres Vedras, sem fins lucrativos, constituída pelos municípios fundadores de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira e que quer acolher outras entidades públicas e privadas, pessoas singulares ou coletivas, que possuam interesse na valorização patrimonial e promoção turística das Linhas de Torres Vedras; bem como manter relações de cooperação e colaboração com outras associações nacionais e estrangeiras que tenham objetivos semelhantes.

Missão

Contribuir para o desenvolvimento sustentado do território das Linhas de Torres, através da salvaguarda, conservação e valorização do património das Linhas de Torres e da sua promoção enquanto produto turístico e cultural.

Objetivos

Proteger e valorizar o património cultural, ambiental, histórico e urbanístico associado às Linhas de Torres. 
Estimular o intercâmbio de experiências, ao nível da investigação, conservação e restauro do património.
Contribuir para uma política de produção e promoção turística sustentável. 
Cooperar com parceiros público-privados para criar um maior nível de atração do destino Rota Histórica das Linhas de Torres.
Criar uma estratégica de comunicação da RLHT e afirmar a sua Marca no mercado do património de referência.
Colaborar com os agentes culturais, económicos e turísticos, procurando criar riqueza e mais-valias para o desenvolvimento da região, prestando o seu apoio ao desenvolvimento de ofertas adequadas às necessidades do turista e desenvolvendo políticas de promoção e influência.
Promover a consciencialização da importância histórica e patrimonial deste Monumento.

Contactos

Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das linhas de Torres Vedras (RHLT)

Praça Dr. Eugénio Dias, n.º 12
2590-016 Sobral de Monte Agraço

GPS390 01'07, 134"N; 09009'05, 520"W

Telefone+351 261 942 296

Email