TEXTOS NO SEMANÁRIO DE TORRES VEDRAS "BADALADAS"
Nº - Data - Título - Autor
1 25-01-08 Manter viva a memória J. Moedas Duarte
2 15-02-08 Guerra Peninsular Carlos Guardado
3 29-02-08 Napoleão J. Travanca Rodrigues
4 14-03-08 França e Inglaterra em confronto J. Travanca Rodrigues
5 28-03-08 Guerra Peninsular: Porque é que Portugal se viu envolvido J. Moedas Duarte
6 11-04-08 A 1ª Invasão Francesa Graça Mira
7 25-04-08 A 2ª Invasão Francesa Mª Guilhermina Pacheco
8 09-05-08 A 3ª Invasão Francesa Manuela Catarino
9 23-05-08 Jacinto Correia, um herói popular Ten.Coron. Abílio Lousada
10 13-06-08 “Brilos”: um enigma histórico Pedro Fiéis
11 27-06-08 A batalha de Dois Portos Venerando A de Matos
12 18-07-08 A batalha da Roliça Pedro Fiéis
13 25-07-08 O príncipe Regente D. João comunica a passagem da família real para o Brasil José Ermitão
14 01-08-08 Doutrinas militares em confronto na Guerra Peninsular: os Franceses Pedro Fiéis
15 15-08-08 Doutrinas militares em confronto na Guerra Peninsular: os Ingleses Pedro Fiéis
16 22-08-08 A batalha do Vimeiro Pedro Fiéis
17 12-09-08 As denúncias contra os partidários dos franceses José Ermitão
18 26-09-08 As aguadeiras do exército francês Pedro Fiéis
19 10-10-08 A conspiração do Porto [1] João Flores Cunha
20 24-10-08 A conspiração do Porto [2] João Flores Cunha
21 14-11-08 Manifesto de declaração de guerra à França José Ermitão
28-11-08 1º Suplemento “Bicentenário Inv. Francesas” Venerando A. Matos / Pedro Fiéis / Luís F. Rodrigues
22 12-12-08 A Comemoração do 1º centenário da Guerra Peninsular Célia Reis
23 02-01-09 Marrocos e a 1ª Invasão Francesa José Ermitão
24 16-01-09 História e Literatura de ficção. As Aventuras de Richard Sharpe, um herói no tempo das guerras napoleónicas Manuela Catarino
25 30-01-09 Continuar a manter viva a memória J. Moedas Duarte
26 13-02-09 Revolta populares no Algarve contra os franceses de Junot Henrique Vieira
27 27-02-09 Simão J. da Luz Soriano, historiador…(1) José Ermitão
28 20-03-09 “ “ (2) José Ermitão
29 03-04-09 Dias 1 e 2 de Maio: Visita guiada a Almeida… J Moedas Duarte
30 24-04-09 Um correspondente de guerra na Seg Invasão Pedro Fiéis
31 15-05-09 Almeida e Buçaco: notas de viagem Manuela Catarino
32 29-05-09 A “protecção britânica”: duas cartas de lord Wellington José Ermitão
33 12-06-09 1809: Segunda Inv Franc. Cronologia… J. Moedas Duarte
34 26-06-09 A 2ª Inv francesa (1) As instruções e a realidade José Ermitão
35 10-07-09 A 2ª Inv Francesa (2) Tudo vai ser diferente José Ermitão
36 07-08-09 A 2ª inv Franc (3) Às armas, portugueses, às armas! José Ermitão
14-08-09 2º Suplemento “Bicentenário Inv. Francesas” J. Ermitão / Manuela Catarino/ Venerando Matos / Luís F. Rodrigues
37 28-08-09 Um outro lado das Invasões francesas nas Memórias do Marechal Soult Manuela Catarino
38 11-09-09 A 2ª Inv franc Dos anónimos ao brigadeiro Silveira José Ermitão
39 25-09-09 A 2ª Inv franc Pormenores importantes José Ermitão
40 09-10-09 Um cirurgião na frente de batalha:Dominique Jean Larrey Manuela Catarino
41 30-10-09 A decisão do Duque de Wellington em 1809 Venerando de Matos
42 13-11-09 200 anos depois J. Moedas Duarte
43 27-11-09 Memória do Brigadeiro Neves Costa J. Moedas Duarte
44 11-12-09 Miguel Pereira Forjaz José Ermitão
45 08-01-10 As Linhas de Torres Vedras vistas por um general francês J. Moedas Duarte
46 22-01-10 A batalha do Côa J. Moedas Duarte
47 12-02-10 Ao encontro da História ADDPCTV
48 26-02-10 O marechal Massena Guilhermina Pacheco
49 12-03-10 A oposição ao plano de defesa de Wellington Rui Prudêncio
50 02-04-10 Napoleão faz estremecer a Europa J. Moedas Duarte
51 16-04-10 Visita guiada ao Forte da Forca ADDPCTV
52 07-05-10 Cenas da 3ª Invasão – Uma carta de Wellington a Massena José Ermitão
14-05-10 3º Suplemento – Bicenten. Inv. Francesas André Melícias / Rui M. Prudêncio / J. Ermitão / Luís F. Rodrigues
53 11-06-10 Nova carta a Massena José Ermitão
54 02-07-10 Desinformação em tempo de guerra José Ermitão
55 16-07-10 Quotidiano em tempos de guerra – “Malditos figos! Malditos figos!” Manuela Catarino
56 30-07-10 De Santarém a Vila Franca – A decisão do duque de Wellington em 1809 José Ermitão
57 13-08-10 Tempo de guerra: portugueses, espanhóis e ingleses José Ermitão
58 27-08-10 Almeida rende-se à tragédia J. Moedas Duarte
59 10-09-10 Tempo de guerra – Os bons e os maus José Ermitão
60 15-10-10 Batalha do Buçaco Ten. Cor. Abílio Lousada
61 05-11-10 Tempo de Guerra – Portugueses, ingleses e franceses José Ermitão
28-01-11 4º Suplemento – Bicenten. Inv. Francesas Cor. Manuel Mourão / J. Ermitão / Luís F. Rodrigues
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TEXTOS NO SEMANÁRIO DE TORRES VEDRAS "EM FRENTE OESTE" (Entretanto extinto)
Nº Data Título Autor
1 05 FEV Guardar bem viva a memória J Moedas Duarte
2 12 FEV Início da Revolução Francesa Manuela Catarino
3 19 FEV Ventos de liberdade – Antecedentes da Guerra Peninsular Manuela Catarino
3 26 FEV Tempestade no horizonte – Portugal entre a França e Inglaterra J Moedas Duarte
4 05 MAR A “Guerra das Laranjas” e a perda de Olivença J Moedas Duarte
5 12 MAR Figuras históricas: D. João VI Mª Guilhermina Pacheco
6 19 MAR A primeira obra histórica sobre a invasão dos franceses José Ermitão
8 26 MAR Que nome dar a esta guerra? Carlos Guardado da Silva
9 02 ABR Napoleão José Travanca Rodrigues
10 09 ABR A Corte portuguesa no Brasil Mª Guilhermina Pacheco
11 16 ABR A primeira invasão francesa J. Moedas Duarte
12 23 ABR Jacinto Correia, um herós popular de Mafra Ten Cor Abílio Lousada
13 30 ABR Mulheres no exército francês Pedro Fiéis
14 07 MAI História das Linhas de Torres Vedras – TURRES VETERAS XII ADDPCTV
15 14 MAI Moinho de Brilos: o primeiro combate Pedro Fiéis
16 21 MAI O General Junot J Moedas Duarte
17 28 MAI Laura Permon, a mulher do General Junot J Moedas Duarte
18 04 JUN A batalha da Roliça Pedro Fiéis
19 11 JUN Figuras históricas: D. Carlota Joaquina Mª Guilhermina Pacheco
20 18 JUN Batalha do Vimeiro Pedro Fiéis
21 25 JUN Um túmulo no meio da paisagem J Moedas Duarte
22 02 JUL A ADDPCTV na Comemoração dos 200 anos da Guerra Peninsular JMoedas Duarte
23 09 JUL Duque de Wellington Mª Guilhermina Pacheco
24 16 JUL Cena histórica com toque de Aquilino João Flores Cunha
Em Agosto a Direcção da ADDPCTV decidiu cancelar a colaboração com o Frente Oeste, na sequência da demissão do corpo redactorial do jornal, o qual viria a encerrar alguns meses depois.
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24/01/11
BALANÇO - TEXTOS PUBLICADOS
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16/06/10
BADALADAS - TEXTO 50 - 11 JUNHO 2010
Le maréchal Masséna (1758-1817)
CENAS DA 3ª INVASÃO
NOVA CARTA DE WELLINGTON A MASSENA
José NR Ermitão
Conforme referi no artigo anterior Massena respondeu a Wellington numa carta datada de 14 de Setembro. Nela, afirma que não pode considerar como soldados um bando de camponeses sem uniforme e que praticam assassinatos; considera que Wellington se contradiz ao reclamar, por um lado, respeito pelas leis da guerra e, por outro, ao obrigar os portugueses a destruir as suas propriedades e outros bens e a fugir diante dos franceses. E acusa Wellington de violar expressamente as leis da guerra por desrespeitar os termos da capitulação de Almeida, segundo as quais os milicianos postos em liberdade pelos franceses não deviam retomar o serviço militar.
Conforme referi no artigo anterior Massena respondeu a Wellington numa carta datada de 14 de Setembro. Nela, afirma que não pode considerar como soldados um bando de camponeses sem uniforme e que praticam assassinatos; considera que Wellington se contradiz ao reclamar, por um lado, respeito pelas leis da guerra e, por outro, ao obrigar os portugueses a destruir as suas propriedades e outros bens e a fugir diante dos franceses. E acusa Wellington de violar expressamente as leis da guerra por desrespeitar os termos da capitulação de Almeida, segundo as quais os milicianos postos em liberdade pelos franceses não deviam retomar o serviço militar.
Wellington respondeu a Massena, a 24 de Setembro, numa carta contundente e sarcástica, que transcrevo parcialmente:
“Senhor Marechal (...)
Aquilo a que o Sr. chama “camponeses sem uniforme”, “assassinos e salteadores de estradas” são a Ordenança deste país... corpo militar comandado por oficiais e submetidos às leis militares. Parece que o Sr. exige que eles tenham de usar uniforme militar para poderem gozar dos direitos da guerra; mas o Sr. mesmo deve lembrar-se de quanto aumentou a glória do exército francês ao comandar soldados sem uniforme (1).
O Sr. queixa-se da conduta da Ordenança de Nave de Haver para com o coronel Pavetti. A questão é somente saber se um país invadido por um formidável inimigo tem o direito de se defender por todos os meios ao seu alcance. Se este direito existe, justifica-se que Portugal utilize a Ordenança, um corpo militar reconhecido e organizado segundo as antigas leis do país. Asseguro a V. Ex. que a Ordenança de Nave de Haver tratou bem o coronel Pavetti e que teria sido punida se o tivesse maltratado. Assim, eu desejava não ter sabido que... a casa do capitão-mor foi incendiada e que alguns soldados da sua companhia foram fuzilados por terem cumprido o dever para com o seu país.
Sinto muito que V. Ex. sofra alguns inconvenientes pessoais pelo facto de os portugueses abandonarem os lares à aproximação do exército francês. É meu dever fazer retirar todos os que não dispõem de meios para se defenderem; e observo-lhe que as ordens dadas nesse sentido quase que não foram necessárias. Porque aqueles que se lembravam da invasão do país em 1807, da usurpação do governo do seu Príncipe... dificilmente podiam achar a conduta dos soldados do exército francês... para com as suas propriedades, para com as suas mulheres e para com eles próprios, de acordo com as proclamações de V Ex (2).
Não é pois de espantar que eles abandonem os seus lares voluntariamente, queimando e destruindo tudo o que não podem levar; e não tenho que apresentar... desculpas pelo encorajamento que lhes dou, a não ser pelos inconvenientes pessoais que po-dem causar a V. Ex.
V. Ex. foi mal informado sobre a questão da milícia que fazia parte da guarnição de Almeida. Antes de se queixar sobre a infracção dos termos da capitulação de Almeida, V. Ex. deveria lembrar-se que ela foi violada logo após ter sido assinada. V. Ex. comprometeu-se a que os oficiais e soldados da Milícia voltassem às suas casas; e apesar deste compromisso, o Sr. reteve 7 oficiais e 200 soldados de cada regimento para fazer deles um corpo de pioneiros. A capitulação de Almeida está assim anulada... Mas posso assegurar-lhe que nenhum dos soldados da Milícia de Almeida se encontra em serviço.”
Massena recebeu a carta, ressentiu-se do teor do seu primeiro parágrafo (segundo as suas “Memórias”), mas não respondeu, terminando assim a correspondência entre ambos. A 3ª invasão iria ser mesmo caracterizada, por parte dos franceses, por ter aspectos de guerra de extermínio, bem sofrido por parte da população portuguesa, so-bretudo como resposta à política de terra queimada levada a efeito por Wellington.
______________
(1) Wellington, ofensivo, referia-se ao facto de Massena, em 1793 e 1794, ter comandado vitoriosamente tropas francesas de aspecto miserável e desprovidas de uniforme...
(2) Referência à proclamação de Massena dirigida aos portugueses, na qual afirma que os vem proteger e garantir-lhes a prosperidade, sendo seu objectivo único expulsar os ingleses...
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BADALADAS - Texto 49 - 7 MAIO 2010
BARTOLOZZI, Francesco, 1728-1815
Lord Wellington, terror hostium Lusitaniae... [Visual gráfico / Pelegrini pinxit ; F. Bartolozzi sculp. de idade 83 annos em Lx.ª, em 1810. - [Lisboa? : s.n., 1810]. - 1 gravura : água-forte e ponteado, p&b http://purl.pt/6163 - Biblioteca Nacional Digital
CENAS DA 3ª INVASÃO
UMA CARTA DE WEELLINGTON A MASSENA
jOSÉ NR ERMITÃO
No início da 3ª invasão francesa, dias antes da capitulação da praça de Almeida (27 de Agosto de 1810), um grupo de militares franceses, composto pelo coronel Pavetti, 2 oficiais e uma dúzia de soldados, entraram em Portugal em missão de reconhe-cimento; ao regressarem a Espanha, foram surpreendidos por uma noite escura e tempestuosa e perderam o caminho. Encontraram um pastor português que se propôs guiá-los; mas es-te, manhoso e incapaz de resistir à animosidade contra os invasores, em lugar de os conduzir ao destino, levou-os à povoação de Nave de Haver (situada a sul de Almeida) e entregou-os à Ordenança. Os franceses resistiram, houve mortos, mas o coronel Pavetti foi aprisionado pelo capitão da ordenança, que o entregou a Wellington.
Massena, comandante do exército invasor, perante as notícias do facto, considera-o praticado não por militares mas por assaltantes e assassinos; manda cercar Nave de Haver, ordena o fuzilamento dos soldados da ordenança e o incêndio da casa do respectivo capitão.
Wellington, ao tomar conhecimento da vingança brutal dos franceses, absoluta-mente contrária às leis da guerra, fica tão constrangido que decide escrever uma carta a Massena – uma carta em que explica a estrutura do exército português e solicita tratamento digno para os soldados da Ordenança, não deixando de antever o pior para os soldados franceses, caso Massena mantenha a ordem de fuzilamento dos soldados desta estrutura militar.
A carta é data de 9 de Setembro de 1810; transcrevo-a parcialmente:
“Senhor Marechal (...)
É preciso que saiba que todos os portugueses são obrigados, pelas antigas leis do país, a servir no Exército Regular ou na Milícia ou na Ordenança, e que todas estas tropas estão sujeitas às leis militares e sob ordens de oficiais generais portugueses*. A prova é que, apesar do que a Ordenança tem sofrido... por causa das ordens que o Sr. deu e da violação das leis da guerra sobre os seus soldados, eles obedecem às ordens que lhes foram dadas; e têm poupado a vida e tratado bem todos os prisioneiros que fazem. O coronel Pavetti, por quem o Sr. tanto se interessa, foi feito prisioneiro pela Ordenança, foi por ela bem tratado, tal como a sua escolta.
Como a Ordenança faz parte do exército português... peço-lhe que dê ordens para que os oficiais e soldados da Ordenança, quando feitos prisioneiros, possam usufruir, como os outros soldados do exército português, das leis da guerra.
Desde que assumi o comando das tropas neste país, tenho feito todos os possí-veis... para conduzir a guerra de um modo leal e para respeitar as leis da guerra... Mas se o exército francês continuar a fuzilar os soldados da Ordenança, certamente que não pode esperar que os soldados deste corpo e os outros soldados do exército português não façam o mesmo aos prisioneiros do exército francês. Não estará em meu poder protegê-los; e as ordens que o Senhor deu serão a causa das desgraças que os soldados franceses, ao caírem nas mãos das tropas portuguesas, vão sofrer.”
Nas suas “Memórias”, Massena comenta a carta e atitude de Wellington de forma absolutamente negativa: diz que a humanidade dos ingleses só se comovia quando estavam em causa os seus interesses, que Wellington estava a legitimar actos de assassínio e prisão indevida ao transformar camponeses/salteadores em militares e que, agindo assim, devia assumir a responsabilidade moral por transformar «uma guerra política em guerra de extermínio».
Em conformidade com estes raciocínios, Massena respondeu a Wellington, numa carta datada de 14 de Setembro e cujo conteúdo se pode deduzir das suas Memórias. No próximo artigo darei conta desta e da segunda carta que Wellington lhe escreveu.
___________
* Após a Restauração, em 1640, a defesa do reino assenta em 3 tipos de tropas com funções dife-rentes e que integram todos os homens válidos dos 15 aos 60 anos: o exército de 1ª linha, ou regular, defensivo e ofensivo, de carácter nacional; o exército auxiliar, chamado Milícias no reinado de D. Maria I, defensivo e de carácter regional; e as Ordenanças, chefiadas pelos capitães-mor, também defensivas mas de carácter mais local.
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01/01/10
BOM ANO 2010
(Abertura das comemorações junto ao obelisco da Guerra Peninsular - 11 Nov 2009)
AOS LEITORES DESTE ESPAÇO DE DIVULGAÇÃO HISTÓRICA
A ASSOCIAÇÃO PARA A DEFESA E DIVULGAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL DE TORRES VEDRAS
DESEJA UM BOM ANO 2010.
09/12/09
BADALADAS - TEXTO Nº41 - 13 NOVEMBRO 2009
200 ANOS DEPOIS
J. Moedas Duarte
Como temos referido em diversas circunstâncias, estas não são comemorações festivas, são EVOCAÇÕES de um período especial na nossa História que marcou profundamente a região em que vivemos. São memórias revisitadas, portadoras de traços de identidade e de pertença que persistem no nosso imaginário colectivo. A este propósito o nosso conterrâneo Manuel Clemente, Bispo do Porto e comissário da CM200Anos, escreve no prólogo do Programa Oficial do Município de Torres Vedras :
(…) O que as nossas Linhas evocam ocorre agora, como então, na permanente disposição que temos como povo de garantir a identidade e a liberdade do nosso ser colectivo.
(…) Lembrá-las hoje, na paz europeia de que felizmente gozamos, é evocar todos os que aqui estiveram, dos dois lados das Linhas, quando nós, seus descendentes, nos reencontramos num projecto comum para o Continente e para o Mundo.
Lembrando os de então, abrimos o futuro na solidariedade e na paz.
O vasto programa comemorativo abarca inúmeras e diversificadas actividades que mobilizarão todas as instituições do nosso concelho: autarquias, escolas, associações, criadores de arte… e decorrerão entre Novembro deste ano e o final do ano que vem.
A Associação de Defesa do Património de Torres Vedras intervém activamente nesta evocação de dupla maneira: por um lado, através de um SERVIÇO DE DIVULGAÇÃO HISTÓRICA sobre a Guerra Peninsular; por outro, fazendo parte do Executivo da Comissão Municipal.
No que se refere ao referido SERVIÇO, a sua concretização tem duas fases complementares. A primeira consiste na publicação de textos de divulgação na imprensa regional, com destaque para o Badaladas. Neste jornal, entre 25 de Janeiro de 2008 e 31 de Outubro de 2009, foram publicados 41 artigos de 13 autores, e dois Suplementos de 4 páginas; no Frente Oeste, entre 2 de Fevereiro e 16 de Julho de 2009, foram publicados 24 artigos ilustrados.
Simultaneamente a ADDPCTV mantém actualizado um blogue (http://linhasdetorres.blogspot.com/) onde estão todos os artigos já publicados, bem como uma bibliografia e a divulgação de sítios na internet relacionados com o tema. A divulgação de textos irá prosseguir até finais de 2010, estando prevista a edição de um livro com uma selecção do que foi publicado.
A segunda fase deste SERVIÇO DE DIVULGAÇÃO HISTÓRICA consiste na realização, ao longo de 2010, de palestras sobre a Guerra Peninsular, com recurso a meios informáticos de apresentação, a realizar nos locais que as solicitarem: Associações recreativas, culturais e desportivas, Lares, Centros de Dia, Escolas, Juntas de Freguesia.
Em complemento, a Associação de Defesa do Património irá realizar duas Visitas Guiadas: uma ao concelho de Oeiras, para visitar a mal conhecida 3ª Linha do complexo das três Linhas de Torres Vedras; e outra, a Albuera, em Espanha, local de uma batalha importante, onde a autarquia local tem realizado um bom trabalho de divulgação. Para uma e outra serão abertas inscrições em altura oportuna.
Contactos da ADDPCTV:
Apartado 50, 2564-909 TORRES VEDRAS
Av. tenente Valadim, 17, 2º 2560-275 TORRES VEDRAS.
05/07/09
FRENTE OESTE - TEXTO 22 - 2 JUL 2009

A Associação de Defesa do Património na comemoração dos 200 anos
da Guerra Peninsular
Foi criada, nos finais do ano passado, uma Comissão Municipal para a Comemoração dos Duzentos Anos das Linhas de Torres Vedras – CM200, na qual se incluem diversas entidades representativas da vida cultural torriense, entre elas a Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras (ADDPCTV). Ao mesmo tempo foi pedida a participação de todas as Associações, Escolas, etc, na elaboração de um Programa Municipal das Comemorações. Fizeram-se várias reuniões para ouvir toda a gente interessada no assunto e aguarda-se, para breve, a divulgação do Programa cujas actividades terão início em Outubro deste ano.
Para esse Programa a ADDPCTV propôs-se disponibilizar um SERVIÇO DE DIVULGAÇÂO HISTÓRICA SOBRE A GUERRA PENINSULAR, cuja concretização tem duas fases complementares. A primeira consiste na publicação de textos de divulgação histórica nos dois semanários torrienses, escritos por pessoas ligadas à História ou interessadas pela História. Esta fase iniciou-se em Janeiro de 2008, no semanário “Badaladas”, com a série “Bicentenário das Invasões Francesas”, onde já foram publicados 33 textos, numa cadência quinzenal, e um Suplemento de 4 páginas. Em Janeiro de 2009 iniciou-se, no semanário “Frente Oeste”, a publicação da série “Imagens da Guerra Peninsular”, em cadência semanal, tendo já sido publicados 22 textos. A divulgação destes textos irá prosseguir até finais de 2010, estando prevista a edição de um livro com uma selecção do que foi publicado. Simultaneamente foi criado um Blogue ( http://linhasdetorres.blogspot.com/ ) onde estão a ser reunidos aqueles textos, bem como outros dados de interesse para o conhecimento da época histórica das invasões francesas.
A segunda fase do Serviço acima referido consiste na realização, entre Outubro de 2009 e Outubro de 2010, de palestras sobre a Guerra Peninsular, nos locais que as solicitem: Juntas de Freguesia, Associações Recreativas, Culturais e Desportivas, Lares, Centros de Dia, Escolas…
A ADDPCTV está a realizar contactos com estas entidades, no sentido de as sensibilizar para estas realizações, esperando contribuir, assim, para o aprofundamento da memória colectiva, base necessária da nossa identidade cultural.
Contactos da ADDPCTV: addpctvedras@gmail.com
Apartado 50, 2564-909 TORRES VEDRAS
Av. Tenente Valadim, 17, 2º 2560-275 TORRES VEDRAS
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06/02/09
Texto nº 25 ( Jornal "BADALADAS", 30 / 01 / 2009)
CONTINUAR A MANTER VIVA A MEMÓRIA
J. Moedas Duarte
Faz agora um ano que se iniciou esta rubrica dedicada ao Bicentenário das Invasões Francesas. Foi referido na altura que não se trata de um revolver inútil no passado mas sim de manter viva a memória de um conjunto de acontecimentos ocorridos entre 1807 e 1810, na perspectiva de que o conhecimento da História é um factor necessário para o entendimento do presente. “Uma sociedade sem memória é um ser errático e vazio” – escrevia-se no primeiro texto desta rubrica.
Sabemos que esta iniciativa da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras, em colaboração com o jornal Badaladas, tem tido bom acolhimento. Até já recebemos várias sugestões para que estes textos venham a ser compilados numa futura publicação, hipótese a ponderar oportunamente. É nossa intenção continuar a publicar estes artigos duas vezes por mês, até ao final do próximo ano, cobrindo assim todo o período das comemorações.
Para os leitores que estão a coleccionar estes textos de divulgação e respondendo a uma sugestão que nos foi apresentada, publicamos hoje a sua lista completa.
1
25-01-08
Manter viva a memória
J. Moedas Duarte
2
15-02-08
Guerra Peninsular
Carlos Guardado
3
29-02-08
Napoleão
J. Travanca Rodrigues
4
14-03-08
França e Inglaterra em confronto
J. Travanca Rodrigues
5
28-03-08
Guerra Peninsular: Porque é que Portugal se viu envolvido
J. Moedas Duarte
6
11-04-08
A 1ª Invasão Francesa
Graça Mira
7
25-04-08
A 2ª Invasão Francesa
Mª Guilhermina Pacheco
8
09-05-08
A 3ª Invasão Francesa
Manuela Catarino
9
23-05-08
Jacinto Correia, um herói popular
Major Abílio Lousada
10
13-06-08
“Brilos”: um enigma histórico
Pedro Fiéis
11
27-06-08
A batalha de Dois Portos
Venerando A de Matos
11-07-08
Programa da Visita Guiada à Roliça e Vimeiro
12
18-07-08
A batalha da Roliça
Pedro Fiéis
13
25-07-08
O príncipe Regente D. João comunica a passagem da família real para o Brasil
José Ermitão
14
01-08-08
Doutrinas militares em confronto na Guerra Peninsular: os Franceses
Pedro Fiéis
15
15-08-08
Doutrinas militares em confronto na Guerra Peninsular: os Ingleses
Pedro Fiéis
16
22-08-08
A batalha do Vimeiro
Pedro Fiéis
17
12-09-08
As denúncias contra os partidários dos franceses
José Ermitão
18
26-09-08
As aguadeiras do exército francês
Pedro Fiéis
19
10-10-08
A conspiração do Porto [1]
João Flores Cunha
20
24-10-08
A conspiração do Porto [2]
João Flores Cunha
21
14-11-08
Manifesto de declaração de guerra à França
José Ermitão
28-11-08
1º Suplemento “Bicentenário Inv. Francesas”
Vários
22
12-12-08
A Comemoração do 1º centenário da Guerra Peninsular
Célia Reis
23
02-01-09
Marrocos e a 1ª Invasão Francesa
José Ermitão
24
16-01-09
História e Literatura de ficção. As Aventuras de Richard Sharpe, um herói no tempo das guerras napoleónicas
Manuela Catarino
COMISSÃO MUNICIPAL
Entretanto a Câmara Municipal de Torres Vedras deliberou constituir uma Comissão Municipal para a Comemoração do Bicentenário das Linhas de Torres Vedras ( CM200anos), cuja missão é a de propor e executar um programa comemorativo de âmbito concelhio, a ter lugar entre finais de 2009 e 2010. Esta Comissão tem uma componente executiva, da qual fazem parte quadros humanos do Município e elementos da comunidade local convidados para o efeito; e uma componente consultiva, para a qual estão a ser convidadas as associações culturais, os agrupamentos de escolas e as Juntas de Freguesia.
Por último recordamos que foi criado um blogue na Internet onde são publicados os textos desta rubrica, bem como informações e bibliografia sobre o tema da Guerra Peninsular. Endereço:
http://linhasdetorres.blogspot.com/
15/07/08
PASSEIO CULTURAL

ASSOCIAÇÃO PARA A DEFESA E DIVULGAÇÃO DO
PATRIMÓNIO CULTURAL DE TORRES VEDRAS
19 Julho 2008
(Sábado)
VISITA AOS CAMPOS DE BATALHA
DA ROLIÇA E DO VIMEIRO
Foi em Agosto de 2008, faz agora 200 anos. Sabe o local exacto destas batalhas? Sabe o que aconteceu realmente?
Tem agora uma oportunidade de conhecer.
Dois especialistas - Pedro Fiéis e João Pedro Tormenta, autores de um livro sobre a 1ª Invasão Francesa - vão guiar-nos aos lugares exactos, explicando o que se passou.
PROGRAMA
9.00 H – Concentração junto ao Museu Municipal de Torres Vedras
Parte da manhã: Visita à Roliça e Alto do Picoto, posições francesas. Evocação dos acontecimentos de 17 de Agosto de 1808.
ALMOÇO no restaurante O BRAGA, no Vimeiro
Parte da tarde: Visita aos lugares dos acontecimentos de 21 de Agosto de 1808, no Vimeiro
18.30 H – Chegada a Torres Vedras
Preço por pessoa: 25 € (inclui transporte, almoço e guias, com documentação)
PATRIMÓNIO CULTURAL DE TORRES VEDRAS
19 Julho 2008
(Sábado)
VISITA AOS CAMPOS DE BATALHA
DA ROLIÇA E DO VIMEIRO
Foi em Agosto de 2008, faz agora 200 anos. Sabe o local exacto destas batalhas? Sabe o que aconteceu realmente?
Tem agora uma oportunidade de conhecer.
Dois especialistas - Pedro Fiéis e João Pedro Tormenta, autores de um livro sobre a 1ª Invasão Francesa - vão guiar-nos aos lugares exactos, explicando o que se passou.
PROGRAMA
9.00 H – Concentração junto ao Museu Municipal de Torres Vedras
Parte da manhã: Visita à Roliça e Alto do Picoto, posições francesas. Evocação dos acontecimentos de 17 de Agosto de 1808.
ALMOÇO no restaurante O BRAGA, no Vimeiro
Parte da tarde: Visita aos lugares dos acontecimentos de 21 de Agosto de 1808, no Vimeiro
18.30 H – Chegada a Torres Vedras
Preço por pessoa: 25 € (inclui transporte, almoço e guias, com documentação)
Inscrições (limitadas a 50 pessoas): até 15 de Julho, para
J. Moedas Duarte: 962 435 928 Carlos Ferreira: 968 049 918
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