Joaquim Moedas Duarte *
De 2007 a 2010 comemoram-se os duzentos anos das Invasões Francesas. É um acontecimento histórico muito referido mas talvez pouco conhecido. No suceder das gerações que gradualmente se afastam e se desinteressam do que as antecedentes viveram, compete aos cultores da História – investigadores, professores… – trazer à memória colectiva o que o tempo vai apagando.
A região Oeste teve papel importante nestes acontecimentos. É legítimo que dela se espere um contributo significativo para a sua divulgação. Isso acontecerá de modos diversos. Os seis municípios em cujo território foram construídas as Linhas de Torres – Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira - já se uniram na “Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres”, cuja apresentação decorreu no passado dia 20 de Novembro, no Museu Militar de Lisboa. Estão a ser organizadas muitas iniciativas com a finalidade de preservar lugares e lembrar acontecimentos. Em Torres Vedras, por exemplo, decorrerá em 16 e 17 de Maio o encontro de História Local TURRES VETERAS XI, dedicado ao tema das Guerra Peninsulares.
Para quem ainda pense que a História é um revolver inútil do passado, ocupação de ratos de biblioteca ou de amantes de velharias, convém lembrar que o seu estudo e divulgação são absolutamente necessários para entender o presente. Não se trata de remexer em feridas mas de cuidar das cicatrizes que ficaram e que fazem parte da nossa identidade colectiva Uma sociedade sem memória é um ser errático e vazio.
O jornal Badaladas não podia alhear-se deste movimento. Por isso, um grupo de pessoas, ligadas ao estudo e ensino da História, uniu-se num projecto comum: a publicação, durante os anos de 2008, 2009 e 2010, de uma rubrica bimensal sobre o tema das Invasões Francesas. Não se propõem fazer investigação de ponta, trazer novos dados, publicar documentos inéditos ou defender interpretações controversas. Pretendem simplesmente DIVULGAR História. Avivar na memória colectiva das gentes do Oeste tudo o que diga respeito às Invasões Francesas, através de artigos feitos a partir da bibliografia existente ou, eventualmente, de outras fontes menos conhecidas. O estilo de abordagem terá em conta a heterogeneidade do público leitor e o suporte escrito em que se publica: um jornal!
A série terá início no próximo dia 14 de Fevereiro. Num primeiro artigo será abordada a definição do conceito tradicional de “invasões francesas” em articulação com o de “guerra peninsular” ou “guerra da independência”. Os artigos seguintes abordarão o contexto internacional e nacional em que se inserem estes acontecimentos, bem como a sua descrição sucinta. A partir daí, os textos terão um carácter mais livre, sem plano prévio de organização, permitindo ao leitor a partilha de conhecimentos em áreas tão diversas como: armamento, batalhas, documentos diplomáticos, episódios, tácticas de guerra, figuras, vestígios monumentais, reflexos na Literatura, etc
Ao propor e realizar esta iniciativa, a Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras (ADDPCTV) procura pôr em prática uma das suas orientações de trabalho: congregar vontades para a realização do objectivo comum de defender e divulgar o nosso património histórico.
Manifestamos ao jornal Badaladas que tão bem acolheu esta proposta e aos nossos consócios e amigos que prontamente aceitaram participar nela, o nosso profundo reconhecimento. Em nosso nome e dos leitores a quem servimos.
* Professor
De 2007 a 2010 comemoram-se os duzentos anos das Invasões Francesas. É um acontecimento histórico muito referido mas talvez pouco conhecido. No suceder das gerações que gradualmente se afastam e se desinteressam do que as antecedentes viveram, compete aos cultores da História – investigadores, professores… – trazer à memória colectiva o que o tempo vai apagando.
A região Oeste teve papel importante nestes acontecimentos. É legítimo que dela se espere um contributo significativo para a sua divulgação. Isso acontecerá de modos diversos. Os seis municípios em cujo território foram construídas as Linhas de Torres – Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira - já se uniram na “Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres”, cuja apresentação decorreu no passado dia 20 de Novembro, no Museu Militar de Lisboa. Estão a ser organizadas muitas iniciativas com a finalidade de preservar lugares e lembrar acontecimentos. Em Torres Vedras, por exemplo, decorrerá em 16 e 17 de Maio o encontro de História Local TURRES VETERAS XI, dedicado ao tema das Guerra Peninsulares.
Para quem ainda pense que a História é um revolver inútil do passado, ocupação de ratos de biblioteca ou de amantes de velharias, convém lembrar que o seu estudo e divulgação são absolutamente necessários para entender o presente. Não se trata de remexer em feridas mas de cuidar das cicatrizes que ficaram e que fazem parte da nossa identidade colectiva Uma sociedade sem memória é um ser errático e vazio.
O jornal Badaladas não podia alhear-se deste movimento. Por isso, um grupo de pessoas, ligadas ao estudo e ensino da História, uniu-se num projecto comum: a publicação, durante os anos de 2008, 2009 e 2010, de uma rubrica bimensal sobre o tema das Invasões Francesas. Não se propõem fazer investigação de ponta, trazer novos dados, publicar documentos inéditos ou defender interpretações controversas. Pretendem simplesmente DIVULGAR História. Avivar na memória colectiva das gentes do Oeste tudo o que diga respeito às Invasões Francesas, através de artigos feitos a partir da bibliografia existente ou, eventualmente, de outras fontes menos conhecidas. O estilo de abordagem terá em conta a heterogeneidade do público leitor e o suporte escrito em que se publica: um jornal!
A série terá início no próximo dia 14 de Fevereiro. Num primeiro artigo será abordada a definição do conceito tradicional de “invasões francesas” em articulação com o de “guerra peninsular” ou “guerra da independência”. Os artigos seguintes abordarão o contexto internacional e nacional em que se inserem estes acontecimentos, bem como a sua descrição sucinta. A partir daí, os textos terão um carácter mais livre, sem plano prévio de organização, permitindo ao leitor a partilha de conhecimentos em áreas tão diversas como: armamento, batalhas, documentos diplomáticos, episódios, tácticas de guerra, figuras, vestígios monumentais, reflexos na Literatura, etc
Ao propor e realizar esta iniciativa, a Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras (ADDPCTV) procura pôr em prática uma das suas orientações de trabalho: congregar vontades para a realização do objectivo comum de defender e divulgar o nosso património histórico.
Manifestamos ao jornal Badaladas que tão bem acolheu esta proposta e aos nossos consócios e amigos que prontamente aceitaram participar nela, o nosso profundo reconhecimento. Em nosso nome e dos leitores a quem servimos.
* Professor
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